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Victor Souza

Gêmeos digitais na mineração e siderurgia

Como a gestão de dados de processo pode melhorar a precisão e a confiabilidade


O gêmeo digital é uma representação virtual de um ativo físico, que pode ser usado para monitorar, analisar e otimizar seu desempenho. Na mineração e siderurgia, os gêmeos digitais têm o potencial de melhorar a eficiência, a segurança e a produtividade. Trata-se de uma disrupção no papel da engenharia que está já em andamento em players destes segmentos que estão atentos com a transformação digital de suas operações.


Um dos principais desafios para a implementação de gêmeos digitais é a gestão de dados de processo. Esses dados são coletados de várias fontes, como sensores, sistemas de controle e documentação. A fragmentação dessas fontes dificulta a integração eficaz, levando a erros, atrasos e falta de credibilidade na informação.


A segurança dos dados também é uma preocupação, especialmente em projetos sensíveis. A análise de dados é crucial, mas depende de dados de qualidade e sistemas adequados. Soluções tecnológicas emergentes, como IA e nuvem, estão ajudando, mas a padronização é essencial para uma gestão de dados eficiente na engenharia.


A gestão de dados de processo é essencial para garantir a precisão e a confiabilidade dos gêmeos digitais. Uma abordagem eficaz envolve a padronização dos dados, a integração das fontes de dados e a implementação de medidas de segurança.


A BLOSSOM CONSULT, como empresa de engenharia industrial multidisciplinar, usa um sistema de gestão de dados de processo como objetivo fim de desenvolver gêmeos digitais para ativos industriais de seus clientes de mineração e de siderurgia. O sistema padroniza os dados, integra as fontes de dados e implementa medidas de segurança.



A TECNOLOGIA PROPRIETÁRIA EDA® (Engineering Data)

Nos processos de engenharia da BLOSSOM CONSULT, estes dados são criados e geridos através de um dos módulos do EDA® (Engineering Data), um poderoso sistema para gestão de materiais, quantitativos e dados de processo.


A interface construída através de permissionamentos e estruturas hierárquicas garante que os dados sejam criados e revisados somente pelos responsáveis pelo dado naquela etapa do processo, garantido integridade e rastreabilidade nas informações.


Em seguida estes dados são repassados para os modelos BIM através de integração com os principais provedores de solução do mercado (conforme demonstrado no vídeo abaixo), dessa forma todos os envolvidos no ciclo de vida do empreendimento acessam uma única informação.


Grande parte dos dados são gerados ainda nas fases de engenharia: conceitual, básica e detalhada. Estes dados vão percorrer todo o ciclo de vida dos ativos industriais através do modelo BIM, que precisa ser uma representação fiel do ativo real (por isso, um “gêmeo” digital, no metaverso) integrando com outros sistemas ou processos, como sensoreamento das plantas e sua automação para aumento de performance e para otimizar rotinas de manutenção dos ativos industriais.


Sendo assim, é indispensável que estes dados sejam estruturados em uma arquitetura de fonte única, garantindo integridade dos dados para geração de dados (big data) para as etapas posteriores, com utilização de machine learning e analytics para tomada de decisão baseada em dados (data driven decision making).


A gestão de dados de processo é um componente essencial para a implementação de gêmeos digitais na mineração e siderurgia. Ao adotar uma abordagem eficaz, as empresas podem melhorar a precisão e a confiabilidade dos gêmeos digitais, o que pode levar a benefícios significativos em termos de eficiência, segurança e produtividade.

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